quarta-feira, 28 de julho de 2010

Memorias de happenings idiotas


Memorias de um happinings idota

As Coisas mais idiotas e secretas que aconteceram neste movimento alienado que é a formação social de uma criança. Muito mais além do simples abraçar o homem desconhecido, na vídeo locadora, enganado -se por penssar que era seu pai, . Momento idiotas que não são simples atos errados , não pensados, e sim happings bem elaborados que resultam algo além do aumento do fluxo sanguíneo, e vermelhamento da maça do rosto. Algo com ressaca moral que somente o tempo o tornará em piada.

Tive uma infância muito altista, no sentido solitário e passivamente acompanhado com minhas fantasias. Apesar que na época o setor aeroporto havia casa habitadas por famílias da classe media, e todos os subniveis que tal classe mediana permite( pobre, baixa, media da media, rica ...etc) ao invez da cinzalização das garagens do setor, tomado de carros e uma construção, que se resume em cozinha e sala/escritório nos fundos, e chão cimentado , com se não necessita-se separar a casa da calçada.

Enfim não saia muito de casa, por vários motivos, patológicos e paternos. Mas principalmente porque temia e amava lá fora e o que se movimentava além do muro da minha casa. Principalmente tinha pavor e tesão nas crianças grandes ( aquelas que tem apenas 5 ou 6 anos de diferença de idade, mas para a noção do tempo de um menino de 7 anos parece praticamente uns adultos).

Eles tinha turmas de amigos que sai da escola uniformizados e juntos. Que movimentos rápidos. Corriam, conversavam e exalavam cheiros muito rápidos, o cheiro do suor dos adolescentes chegava as vezes primeiro do que seus braços. Eram todos rápidos e grandes, tudo era demasiado neles.

Imaginava se ocorresse comigo. Ainda pequeno, mas com 14 anos de vida. O mesmo corpo mirrado, o mesmo cheiro sem graça do meu corpo aos 7 anos e a minha mesma lerdesa presa na fantasia, prejudicando a visão e a comunicação com o próximo não fantástico. Porém com 14 anos, como eles. Junto com o medo de ser lixado. Aventura, isso movia ao mesmo tempo. De repente eu poderia exalar rápido, correr rápido e muito melhor faz o que imaginasse. O que vier na cabeça

Justamente na cabeça que marquei uma traço de idiotice. Num dia qualquer, que não fasia falta no calendário. Pois não havia de ser uma data especial, sem afetar nenhuma ordem mundial( poderia ser um dia 26 de março ou 17 de outubro.) Um do grupo dos adolescentes fazia aniversário, e ao sair do colégio todos corriam atrais deste aniversariante. Nessa hora uma panico de movimentos, e de diversidade de cores e degustações olfativas. barulho de mochilas se debatendo com as costas suadas. Neste dia o som chegara primeiro do que o resto, eram risos, fortes e ofegantes. Alguns traziam sacos de farinha na mão, um ou outro trazia ketchup e mostarda, mas a maioria com ovos ou caixas de duzias destes.

Ate conseguir cercarem a vitima muitos condimentoso e alimentos haviam caído pelas ruas e calçadas do sector, numa época ainda colorida destas calçadas. Em que a gema de um ovo fazia um belo contraste com o piso verde da vizinha de frente, pronto para fritar em cores. O que me assustava era quando, de cima do muro, eu poderia ver o que o barulho e o cheiro representava, não era tão fantasia era a empiria daquele grupo. A aniversariante foi massacrada com ovos na cabeça, na orelha, na testa, no peito e na cara,e depois formava -se uma nuvem de farinha e gozadas de ketchup, o qual era o pior cheiro de todos, causando ânsia de vomito primeiramente na aniversariante, depois no sujeito que jogara o produto e em efeito domino nos outros amigos ao lado. Que horror o todo que parecia isso tudo. E isso era fazer aniversário e ser feliz no tempo. Quando eu crescer, haveria de me preparar. Medo era uma angustia de não dar vexame no meu corpo de 7 quando fizera 14.

No dia 12 de setembro eu peguei um ovo na cozinha, atarde, fui pra área da casa, onde tinha o tanque de lavar roupa, mirei com o ovo na mão e com cabeça baixa no chão, contei ate três me dei uma ovada. Uma ovada fria e gosmenta, que desceu do córtex a nuca, passando por de traz das orelhas. O piro a empregada de casa viu tudo e contou prós meus pais.

Seguindo do esporo e das horas no banho lavando o cabelo, estava satisfeito e aliviado. Não haveria novidades ao enfrentar este rito dos mais velhos. O que ficou disso tudo? Foi o cheiro de ketchup na rua de casa e a lembrança do ovo frio direto do congelador, escorrendo em minha cabeça. E o seu cheiro na minha mão. O exalar do ovo chegava primeiro.